1- Tenho 32 anos
2- Moro com meu noivo e não minha família
3- Quando bebi, e bebi mesmo, estava sem a minha filha, obviamente.
Acontece que minha mãe, "ultra preocupada" e super protetora, me viu nesse estado de embriaguez e, resumido um pouco a história, me proibiu de levar a minha filha da casa dela no dia seguinte para passar o Dia das Mães comigo (detalhe, eu só convencionei as visitas na casa da minha mãe para que ela e o restante da minha família tivessem maior contato com a minha filha).
Neste contexto, ouvi MUITA polifobia daqueles que dizem me amar mais do que tudo (se isso é amor...), ouvi frases, afirmações típicas de quem reproduz o machismo e vive condicionado por opressões de todos os tipos... Foram tantos absurdos e preconceitos que tudo o que quis era calar toda a idiotice que ouvia... POLIFOBIA PRECISA SER ENTENDIDA COMO CRIME e assim que for, tenho uma lista de moralistas retrógrados (com um pezinho no nazismo) para denunciar.
O lado bom de toda essa tragédia foi o apoio incondicional dos meus três relacionamentos: me deram apoio, carinho, formas de enfrentar toda essa situação absurda. E, para quem ainda tem dúvidas, este caso mostra claramente que Poliamor não se trata de sexo casual ou relacionamento individualista liberal.
Sei que amanhã farei de TUDO para estar com a minha filha, pois é NOSSO direito e vontade, Deixo registrado aqui que, caso não consigamos, será porque a lei ainda favorece os padrões defasados de família , a moral cristã (mesmo que 3/4 da população não tenha lido a Bíblia ou seja um analfabeto funcional), etc.
Somos mais fortes UNIDOS, se você também sofreu / sofre um caso de polifobia, compartilhe com a gente nos comentários.
P.S.: Parte do texto foi editada para evitar represálias dos atores deste episódio.
Parabéns pelo amor de vocês, têm minha admiração!
ResponderExcluirObrigado pelo conteúdo desse post, achei significativo!
Abraços!
Obrigada a você pelo carinho Leandro. Abraços!
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